18 / 01 / 17

Tomada de decisão: o que fazer para resolver um problema

Houston, nós temos um problema. A célebre cena do filme Apolo 13 se tornou um ótimo exemplo para quem estuda tomada de decisão. Escolher entre alternativas é o que mais fazemos na gestão de projetos digitais. Mas, para nossa alegria, essa atribuição já se transformou em área do conhecimento. Aqui você vai saber como escolher o melhor caminho diante de um problema.

 

Diálogo comum para tomada de decisão:

Cara (coloque o nome do GP aqui), estou com um problema para concluir a tarefa no prazo.
– O que está acontecendo?
– Não consigo encontrar um banco de dados que atenda 100% as nossas necessidades neste formulário.
– Certo, o que de melhor você conseguiu até aqui?
– Ah! Temos essa base de dados, mas faltam caracteres em muitas opções.
– OK! Quais são nossas alternativas?
– A, B, C.
– Entendi. Qual o impacto de cada uma delas considerando desejo do cliente, escopo contratado e tempo a ser dedicado?
– Certo, então entendemos que a B é a menos dolorosa para este momento?
– Sim, entendemos.
– Fechou. Vamos nela!

Esse é o resumo de uma situação real que já aconteceu comigo. Estávamos esmagados pelo prazo e encontramos uma dificuldade para corrigir uma questão mapeada nos testes. Ficamos diante de um momento de gestão de risco, com uma decisão não programada para tomar. Depois de analisar os impactos das soluções possíveis, optamos de forma consensual pela que melhor resolvia o conflito. De forma intuitiva, seguimos um protocolo de tomada de decisão que compartilho abaixo.

Como realizar a tomada de decisão assertivamente:

Tomada de decisão em projeto digital

 

  1. Identifique o problema;
  2. Enumere alternativas possíveis para a solução do problema;
  3. Selecione a mais benéfica das alternativas;
  4. Implemente a alternativa escolhida;
  5. Teste e reúna feedback para descobrir se a alternativa implementada está solucionando o problema identificado.

 

E se der errado?

Prefiro sempre tomar decisões de forma consensual para garantir que chegamos ao melhor que nossas expertises conseguiram enxergar. Se acertarmos, ótimo! Se errarmos, corrigimos juntos. Mas vale lembrar que nem sempre a tomada de decisão acontece de forma consensual.

A depender do tipo de liderança ou da urgência do problema, o gestor de projetos precisa assumir a responsabilidade e decidir sozinho. Para isso, usa suas competências e seus conhecimentos sobre o projeto, o custo, prazo, escopo e equipe disponível. É nessa hora que acontecem as chamadas decisões autoritárias. Apesar do significado negativo, a impossibilidade de decidir por maioria obriga o gestor a encarar a questão e então compartilhar com as partes envolvidas. São os ônus e bônus de exercer um cargo de liderança.

Larissa Lima

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